Diversos tons de azul no resort Anantara Dhigu. Foto: Danielle Kalkmann |
As Ilhas Maldivas tornaram-se o destino dos sonhos de muita gente nos últimos anos. É difícil olhar para aquele azul reluzente do mar e não começar a juntar todas as economias para viajar ao outro lado do mundo só para conhecer esse paraíso.
Nesse post tem todos os detalhes para que você consiga sozinho organizar uma viagem para as Maldivas! Vai sair mais barato, e do seu jeitinho!
Se você ainda ficar com dúvidas não deixe de perguntar lá no finalzinho do texto, ok?! Boa leitura!😍
» CURIOSIDADES
- As Ilhas Maldivas são um conjunto de mais de mil ilhas, das quais apenas 200 são habitadas!
- Mesmo com tantas ilhas, esse ainda é um dos 10 menores países do mundo, e também ocupa o posto de país mais plano do mundo.
- As Maldivas são o menor país muçulmano do mundo. Por ser muçulmano, bebidas só são vendidas nos resorts, e só nesses lugares privados é permitido usar biquinis. Nas praias públicas homens e mulheres devem usar roupas que cubram joelhos e ombros.
Piscina privativa de um bangalô sobre as águas nas Maldivas. |
» QUANDO IR
A melhor época para ir às Maldivas vai de novembro a abril, quando chove menos. Essa é a alta estação, o que significa preços maiores nas acomodações. Entretanto... eu acho que não vale a pena pagar tão caro e percorrer uma distância tão grande para ir a um lugar lindo assim e pegar chuva. Se você for sortudo, vale a pena arriscar em maior e outubro, economizando alguns dólares. Se não, vá na época mais garantida, e aproveite ao máximo os dias de sol, praia e água do mar quentinha.
Bangalôs sobre as águas do resort Anantara Dhigu, no Atol Malé do Sul. Foto: Danielle Kalkmann |
» PASSAPORTES E VISTOS
Não é necessário ter visto para entrar no país, mas garanta que o
passaporte tenha pelos menos seis meses de validade antes de viajar.
Você precisa apresentar o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP) contra febre amarela para entrar no país. Não deixe de levar! Lá não tem
jeitinho... antes de passar pelo controle de passaporte você já precisa ir a um
guichê validar o comprovante de vacinação.
A vacina contra febre amarela deve ser tomada pelo menos 10 dias antes da viagem, e você precisa levar o comprovante de vacinação até uma das unidades da Anvisa, ou emitir o Certificado pelo site. Nesse link há um passo a passo com todos os procedimentos para a emissão, lembrando que o CIVP não possui mais validade.
Um banco de areia no meio do oceano índico. Esse fica no resort Lux* South Ari Atol. |
» COMO CHEGAR
Há várias formas de se chegar ao paraíso! O caminho mais rápido saindo aqui do Brasil é pegar um vôo direto de São Paulo ou do Rio de Janeiro para Dubai (14h de duração), e depois um vôo direto de Dubai a Malé (cerca de 4h de duração). Mas... nem sempre essa é a opção mais barata...
A boa notícia é que existem várias opções de vôos para a capital das Maldivas, e dá para pesquisar as opções mais baratas para realizar esse sonho. Várias capitais européias possuem vôos diretos para Malé, como Zurique (voando Edelweiss), Frankfurt (voando Lufthansa ou Condor), Viena (voando Austrian), Roma (voando Alitalia), Istambul (voando Turkish) e Moscou (voando Aeroflot). Nós aproveitamos para passear pela Suíça antes de chegar às Maldivas, e foi perfeito! Valeu muito a pena combinar um passeio no friozinho Europeu com as praias quentinhas. Sem falar que essa combinação custou um terço do valor que pagaríamos indo por Dubai.
Quem já estiver passeando pela Ásia também pode aproveitar para chegar em Malé vindo de Doha, Tailândia, Abu Dhabi, Singapura, Índia, China e vários outros países asiáticos.
Vale a pena gastar um pouco de tempo pesquisando» COMO SE LOCOMOVER
Para ir de Malé (capital das Maldivas, e local do principal aeroporto internacional) até a ilha onde você vai se hospedar, o deslocamento deve ser de avião comercial, hidroavião, barco, ou uma combinação das alternativas anteriores.
O ideal é primeiro selecionar os hotéis do seu interesse, e procurar informações sobre a forma de chegar até eles. No Booking.com normalmente há essa informação na descrição inicial do hotel, mas você também pode pedir essa informação aos hotéis por email.
Tenho muito medo de avião, mas por incrível que pareça os trechos de hidroavião que fizemos foram muito mais tranquilos que os trechos de barco. Se você passa mal com o balanço do mar é melhor escolher um resort que dê para chegar de avião, porque não dá para prever se o mar estará calmo durante a sua viagem.
Normalmente os próprios resorts já organizam os horários dos vôos ou das lanchas de acordo com o horário da sua chegada ao aeroporto de Malé. Não encontrei diferença nos preços entre fechar direto com o hotel ou com alguma outra empresa de transporte. Por isso, recomendo, pela comodidade e pela segurança, que você deixe que o resort faça as reservas e organize seu translado de ida e volta.
Vista do hidroavião - um dos principais meios de locomoção entre a capital Malé e os resorts maldivenses. Foto: Danielle Kalkmann |
» ONDE SE HOSPEDAR
Essa talvez seja a parte mais difícil da viagem às Maldivas: escolher onde se hospedar. Há muitas opções, para todos os bolsos! Inclusive, você pode ir para as Maldivas e ficar apenas em ilhas locais, pagando bem mais barato para curtir belas praias. Nesse caso, só leve em consideração que terá que respeitar as regras locais quanto à vestimenta e consumo de bebidas alcoólicas.
Nós optamos por aproveitar nossos dias para descansar e curtir a comemoração de 10 anos de casados em locais com boa estrutura para nós e para nossa pequena (que tinha 3 anos na época da viagem).
Por isso dividimos nossa estadia entre dois resorts com características diferentes: Anantara Dhigu e Lux* South Ari Atol. Cada um deles fica em um atol diferente, mas ambos bem próximos da capital Malé.
Um atol é uma espécie de ilha oceânica, formada por uma barreira de corais que acabam por represar a água em seu interior, formando uma espécie de lagoa. Nas "beiradas" desses atóis, ocorre a formação de pequenas ilhas pela deposição de areia, e são nessas ilhas que ficam instalados os resorts das Maldivas.
Mapa dos principais atóis das Maldivas. Fonte: reefscapers.com |
Comparação entre os dois resorts que nos hospedamos nas Maldivas. |
Um dos cantinhos de descanso no resort Anantara Dhigu. |
No Lux* escolhemos ficar no quarto sobre as águas, e no Anantara ficamos no bangalô da praia.
Qual é melhor? Vai depender do seu gosto... se for a sua primeira vez, tente passar ao menos umas duas noites no bangalô sobre as águas, porque é bem diferente. Nós adoramos ficar na praia dessa vez. Deu aquela impressão de que era a sonhada casinha na praia, sabe?!? E a pequena adorava sair do quarto e botar os pezinhos na areia pra brincar na praia.
OBS: Se você fizer a reserva por esses links eu recebo uma pequena comissão para ajudar na manutenção do blog, e você não paga nada mais por isso! Muito obrigada!
Esse é o pier de chegada ao Lux* South Ari Atol |
- NIYAMA PRIVATE ISLAND MALDIVES: fica a 40 min de hidroavião de Malé, a ilha é grande (eu acho essa característica interessante, para que você tenha vários lugares para passear), tem um restaurante submerso, e a cor do mar é UAU!
- TAJ EXOTICA RESORT & SPA: fica a 15 min de lancha do aeroporto de Malé, e os quartos são muito luxuosos (sabe aquela banheira com vista do paraíso?!?! Tem lá!).
- VELASSARU MALDIVES: fica a 25 min de lancha do aeroporto, as piscinas de borda infinita são surreais de lindas, e as amenities são Loccitane.
- JUMEIRAH VITTAVELI: fica a 20 min de lancha do aeroporto. Mas não é qualquer lancha... é um iate super luxuoso que te busca no aeroporto.
- CONRAD MALDIVES RANGALI ISLAND: fica 30 min de hidroavião de Malé e é nele que fica o restaurante embaixo d'água mais famoso das Maldivas. Tem duas ilhas conectadas por uma ponte, e tem nada mais nada menos que 12 restaurantes.
- SONEVA FUSHI: fica a 30 min de hidroavião da capital e tem uma pegada ecológica, até mesmo porque encontra-se dentro de uma Reserva da Biosfera. Não há bangalôs sobre as águas, mas nem precisa, porque os da praia são maravilhosos (todos com piscina privativa).
A culinária maldivense tem forte influência indiana. A maioria dos pratos inclui peixes, e o que mais vi por lá foi um peixe ao molho de curry (também tem a versão com frango). Carne vermelha vai ser muito raro de encontrar, porque eles não consomem. Diversos pratos levam arroz e iogurte.
Não comemos nada muito apimentado, e segundo os garçons eles diminuem a quantidade de pimenta (em relação ao que normalmente usam em suas casas) porque se não os turistas não iam aguentar.😅
Um dos restaurantes do Lux* South Ari Atol. |
» O QUE VER E FAZER
Descansar, curtir as águas quentinhas do Oceano Índico, e tirar muitas fotos do paraíso!
Ou... quem sabe... passar horas nesse balanço fofo!😍 |
» PASSEIOS IMPERDÍVEIS
Acho imperdível voar de hidroavião. Não fizemos nenhum passeio, porque eu achava difícil encontrar um lugar mais bonito do que a própria ilha do hotel. Mas... para quem não abre mão, todos os hotéis tinham passeios para fazer snorkel ou mergulho. Também possuem passeios para ilhas "locais", a fim de conhecer a realidade do povo maldiviano (se escolher esse passeio lembre-se de usar roupas adequadas para não ofender a religião dos locais).
A única opção é contratar os passeios diretamente com o hotel!
» OUTRAS DICAS
Pesquise bastante os hotéis, avalie a nota no Booking.com (eu costumo reservar só hotéis com nota acima de 8,5), veja vídeos no Youtube para verificar se realmente a praia é bonita como nas fotos. Não deixe também de olhar os valores das diárias diretamente no site dos hotéis, porque pode ter promoções!😉
Por-do-sol nas Maldivas. Foto: Danielle Kalkmann |
Nenhum comentário:
Postar um comentário